Como eu sou burra

Diana

Acordar nos braços dele parecia cena de filme clichê. Daqueles que a gente assiste fingindo que não gosta, mas no fundo queria viver.

O sol entrava tímido pela janela, e o peito do Ethan subia e descia devagar, colado nas minhas costas. O braço dele me envolvia como se eu fosse algo que ele não queria soltar. A respiração quente no meu pescoço.

E o mais louco? A gente nem transou.

Só tomamos um banho, trocamos uns beijos que quase me fizeram perder o juízo, e depois nos jogamos na cama, exaustos, como dois adolescentes que fugiram da própria intensidade.

E ali estávamos, no silêncio mais bonito que eu já vivi.

Tentei me levantar devagar, só pra pegar meu celular, mas ele me puxou de volta, murmurando:

— Fica mais um pouco.

E foi impossível dizer não.

Ele me abraçou com mais força, enfiou o rosto no meu pescoço e a gente ficou ali. Parados. Quietos. Sentindo.

E de tanto sentir… adormecemos de novo.

Dessa vez, quando acordei, a cama tava vazia.

Vazia e gelada.

Sentei devagar, com
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