༺ Amara Wild ༻
Meus olhos ainda estavam semicerrados, a respiração pesada, sentindo o peso de Pietro sobre mim e o eco dos gemidos que preencheram o quarto.
A exaustão e o prazer se misturavam em uma névoa densa. Foi então que uma voz grave e conhecida ecoou no ambiente, quebrando a bolha de êxtase em que estávamos imersos.
— Porra, vocês estavam se divertindo sem mim!
Meus olhos se arregalaram. Os três, Pietro, Luca e Domenico, viraram-se em uníssono para encarar a figura parada na porta. Eu ainda estava ofegante e minhas bochechas estavam escarlates, sentindo o membro de Pietro ainda pulsando dentro de mim.
O recém-chegado era alto, com cabelos loiros que ele passou a mão impacientemente, e seus olhos verdes eram intensos, quase selvagens.
Ele me olhou de cima a baixo, um sorriso predador se formando em seus lábios.
— Porra, coelhinha — disse, e eu senti um arrepio. — Tinha uma reunião no hospital, mas que se foda a reunião. Eu quero te comer também.
Minha boceta latejou com as pala