O sol atravessava as grandes janelas da mansão Avelar, trazendo um calor suave e iluminando o ambiente com uma luz dourada. Eveline, vestindo um vestido fluido de algodão bege e sapatilhas confortáveis, descia as escadas com uma mão apoiada em sua barriga arredondada. Estava no sétimo mês de gestação, e cada passo parecia carregado de esperança e de medo. O vestido acompanhava suavemente os movimentos do seu corpo, e o brilho natural em seu rosto era realçado pela felicidade tímida que crescia a cada dia.
Daniel a aguardava na sala, acompanhado das crianças, Beatriz e Lucas, que pulavam animados sobre os tapetes. Clara também estava presente, com uma sacola repleta de decorações para o quarto do bebê. A atmosfera era de alegria e expectativa.
— Vamos começar? — perguntou Clara, sorrindo.
— Claro! — respondeu Eveline, sentindo uma empolgação sincera que há muito tempo não experimentava.
O quartinho escolhido ficava no segundo andar, ao lado dos quartos das crianças. A parede já esta