Na manhã seguinte, Daniel chegou em casa e encontrou Eveline na varanda, tomando um chá.
— Eveline — disse ele com voz calma —, precisamos conversar. Pode vir comigo até o escritório?
Ela assentiu, preocupada com a expressão dele. Sentou-se em frente à mesa de trabalho, onde Daniel já aguardava com o semblante sério.
— Marcus me procurou ontem. Ele já sabe onde você está.
Eveline ficou em silêncio. Um segundo depois, desviou o olhar para a janela.
— Eu imaginava que não duraria muito...
— A decisão é sua — continuou Daniel. — Eu jamais vou forçar nada. Se quiser falar com ele, se quiser vê-lo, se quiser voltar... eu vou respeitar. Mas se quiser seguir aqui, comigo, com as crianças... eu também vou estar aqui.
Ela assentiu, pensativa, o coração apertado. Não respondeu de imediato, apenas se levantou com um leve suspiro e saiu do escritório em silêncio.
Horas depois, Eveline assistia a um programa de TV enquanto organizava algumas roupas do bebê. Uma matéria especial sobre os bilionário