Após despertar confuso e enojado na casa da festa, Marcus não perdeu tempo. Saiu discretamente, evitando qualquer contato com Sabrina ou qualquer outra pessoa.
Chegou em casa ainda com a cabeça latejando, o cheiro de álcool impregnado na pele. Foi direto para o chuveiro, onde permaneceu por longos minutos sob a água gelada, tentando lavar a culpa, a vergonha e o vazio que o consumiam.
Vestiu uma roupa sóbrio e seguiu para a empresa Castelão, tentando ocupar a mente com trabalho.
O dia passou em meio a reuniões exaustivas e decisões impessoais. No fim da tarde, Marcus retornou para casa apenas desejando se refugiar no silêncio.
Ao entrar na mansão, encontrou sua mãe, Helena, na sala, servindo café para uma visita inesperada.
Era Sabrina.
Helena manteve a educação, mas o desconforto era visível.
— Marcus, sua prima Sabrina veio falar com você. Pedi para que ela aguardasse no escritório — disse Helena, com um sorriso polido e olhar duro.
— Veio falar comigo? — Marcus murmurou, trincando o