Ciara Carroll

Assim que voltamos para o quarto, vemos Salvatore começando a despertar. Já estava vestida e deito ao seu lado e o abraço.

Algo nessa criança me controla e diminui a sensação de que estou afogando na lama escura da merda toda em que fui obrigada a viver no último ano. Abraço, o corpinho quente e o cheiro de bebê me acalmam e consigo controlar toda a agitação que estava voltando e tentava me dominar.

— Precisa acordá-lo! — uma voz suave sussurra em meu ouvido.

Meu corpo inteiro reage à necessidade de sentir Giovanni, mão de leão, tocando em todas as áreas do meu corpo que, até um pouco mais de dez dias, tinha aversão de que qualquer pessoa me tocasse.

Mas desde que cheguei aqui, quando o meu olhar encontrou o dele, sinto uma confiança totalmente diferente. Sei que ele não me machucará, pelo seu olhar cheio de posse, é algo que nunca havia experimentado.

— Vou acordá-lo! — Digo ao olhar para o garotinho que se espreguiça. — Vamos, pequeno, está na hora de levantar.

Começo