Giovanni Sorrentino
Posso ter sido um vadio antes do meu casamento com a Neide. Mas aprendi com a psicóloga que, mesmo depois da morte, ainda habita o meu coração e minha mente. Que é necessário ser cuidadoso, seja lá com quem for no sexo.
Depois de ver seus seios totalmente marcados por queimaduras de cigarros, olho com atenção para sua barriga e me apresso a retirar a calça que ela estava usando. Minhas mãos se encaixam entre o tecido que a cobria e a sua pele. Começo a puxar a calça, retirando-a do seu corpo lentamente, causando em nós dois uma expectativa que me deixa ensandecido.
Dois anos mergulhados na tristeza pela perda da minha esposa e essa é a primeira vez que me permito sentir o que está acontecendo entre mim e essa garota.
Acredito que a diferença de idade entre nós dois deva ser algo entre uns doze anos, já que não tenho certeza da idade que ela tem.
— Não serei um canalha com você… — murmuro quando a vejo tentando se esconder do meu olhar.
Observo o tecido que cobria a