Giovanni Sorrentino
Sim, estava terrivelmente bêbado.
Se estivesse sóbrio, jamais a puxaria para a minha cama, um lugar que pertencia exclusivamente para a minha falecida esposa.
Mas algo falou mais alto, talvez tenha sido a sua proximidade quando sussurrou perto do meu ouvido e o calor do seu hálito instigou a minha reação. Ciara é uma garota linda, ainda mais agora depois que trocou de roupas e tirou toda a sujeira que havia em seu corpo.
Sei que essa garota está machucada de tantas formas possíveis que preciso ter cuidado com tudo que meu corpo está ansioso por fazer com ela.
Foi inevitável tocar em seu corpo com desejo, ainda mais com ela embaixo de mim. Sentia o seu corpo e ele gritava por meu nome, como uma sereia que seduz um navegante para o fundo do mar. Ciara estava ali mesmo, em silêncio e respondendo às minhas perguntas, estava entregue ao meu toque, esperando por algo que estou prolongando.
— Non alzatevi dal letto! — sussurro próximo ao seu ouvido e a vejo arrepiar.
“Não