Eu encarei minha mãe por um momento antes dela passar por mim. Ela acomodou a bandeja na beira da cama e serviu dois copos. Ela se virou e me entregou um antes de se enfiar na minha cama.
— Vamos, garotinha.
Senti a determinação que eu tinha desmoronar sob o peso de ter minha mãe ao meu lado. Fechei a porta do quarto e caminhei para o outro lado da cama, me acomodando nela. Dei um longo gole do meu copo antes de colocá-lo na mesa de cabeceira.
— Você não precisa estar aqui. — Me virei para olhá-la, e ela apenas sorriu.
— Eu sei. — Ela puxou o cobertor sobre as pernas e então trouxe a bandeja para o colo. — Eu sei. — Pegou um biscoito da bandeja e jogou na boca. Mastigou um pouco e depois tomou um longo gole do copo antes de me olhar novamente. — Mas eu não vou ficar lá fora enquanto você chora aqui dentro. — Ela olhou para a pilha de cartas no meio da cama. — É isso que está te fazendo chorar? — Pegou uma das cartas abertas e começou a ler. Observei os olhos dela percorrerem a página a