Eu apenas suspirei. Ela tinha razão.
— Tá bom. Você tem razão. — Fechei o laptop e estiquei o pescoço. — Que horas são, afinal?
— Muito depois da sua hora de dormir. — Ela olhou para o relógio. — Você tem três horas para dormir antes de ter que ir trabalhar. — Eu gemi.
— Não vou amanhã. Vou ligar avisando.
— O quê. Por quê? — Minha mãe se levantou, pegou meu laptop e o colocou em cima da cômoda.
— Porque… — Gemi ao me levantar. — Preciso ir até a universidade pegar uma coisa. — Estiquei as costas depois de ficar curvada sobre o computador e esfreguei o pescoço.
— Pegar o quê? — Minha mãe já seguia em direção à cabana, e eu peguei meu laptop para acompanhá-la. Apaguei as luzes e tranquei a porta atrás de mim, para que, mesmo que alguém conseguisse entrar em casa, não pudesse nos seguir até a cabana.
— Aparentemente, cartas.
Minha mãe virou-se para me olhar da porta do meu quarto.
— Cartas? De quem?
Dei de ombros.
— Rowan… acho. — Ela ergueu a sobrancelha, mas eu apenas dei de ombros de