Fui direto até o homem ajoelhado com um rosnado feroz. Assim que me aproximei, mergulhei no primeiro renegado ao meu alcance. Eu sabia que todos os outros já tinham se juntado à luta, mas mantive o foco em salvar Carl. Era cedo demais. Eu não estava pronta. E eu sabia que Carly também não estava.
Os renegados eram enormes e, assim que ultrapassamos a linha das árvores, todos se posicionaram contra nós. Nós é que chegávamos como a ameaça. O que não tínhamos previsto era que fossem tantos. Mesmo com Erubus, ficamos em desvantagem de cinco para um.
O renegado era rápido. Ele se esquivava de cada golpe e contra-atacava. Toya e as meninas lutavam com unhas e dentes, mas, pelo canto do olho, eu via Carl tentar se erguer, querendo ajudar.
— Fique no chão, Carl.
Eu gritei para ele e consegui perceber o pensamento atravessar a mente dele.
— Nós estávamos bem. Fique vivo. Você tem coisas melhores com que se preocupar.
Gritei de novo, quase evitando que um segundo renegado mergulhasse nas minhas