— Lucian, por favor... fique comigo... — Ivy continuava a sussurrar, sua voz embargada, o rosto molhado de lágrimas. — Eu... eu preciso de você...
O peito de Lucian subiu e desceu em um suspiro fraco, seus olhos se fixando nos de Ivy por um breve momento.
Ela viu uma centelha de emoção neles – algo profundo, algo que ele nunca conseguiu dizer em palavras.
Mas então, seus olhos começaram a fechar.
— Não... Lucian! — Ivy o balançou, desesperada. — Não feche os olhos! Fique comigo!
Mas a vida estava escapando dele, lentamente, cruelmente.
O som da batalha ao redor desapareceu, o mundo de Ivy se fechando em um vazio escuro e frio.
Ela continuou chamando por ele, segurando-o com todas as forças, recusando-se a acreditar que o perderia. Mas mesmo assim, o peito de Lucian ficou imóvel, sua pele perdendo a cor, e a dor no coração de Ivy se tornou insuportável.
Tudo o que ela conhecia, tudo o que tinha, estava escapando por entre seus dedos, junto com a vida do homem que aprendeu a amar.
Ivy