Ivy ficou ali, imóvel, encarando o que restava do santuário. A poeira ainda pairava no ar, misturando-se com o cheiro de pedra queimada e sangue.
Tudo estava destruído – o que antes era um local sagrado agora não passava de ruínas e cinzas.
O eco da explosão ainda retumbava em seus ouvidos, e sua mente se recusava a aceitar o que tinha acabado de acontecer.
— Não. Não tenho tempo para ficar parada. — Ivy falou de repente, se levantando em meios aos destroços e sua dor. — Não posso ficar quando tantos precisavam de ajuda. Não quando Lucian... — Ela engoliu em seco, incapaz de continuar.
Um nó doloroso apertou sua garganta, mas Ivy o empurrou para o fundo de sua mente. Ela precisava se concentrar.
Respirando fundo, forçou-se a ficar ereta, apesar da dor nas costelas. Seu corpo doía de forma lancinante, mas a necessidade de ajudar era maior.
Principalmente porque ao olhar ao redor, percebeu que sobreviventes gemiam, enquanto inúmeros feridos estavam espalhados pelo campo de batalha. Al