Hailey Silverstar
Tentei fazer Tobias mamar antes de me arrumar para a faculdade. Aquele pequeno era um preguiçoso — o meu preguiçoso fofo. Pegava o peito por alguns segundos, soltava, suspirava e parecia dizer “chega por hoje”. Eu até insistiria mais, mas o relógio não tinha piedade.
Dei banho, troquei a fralda e o deixei pronto. A babá — uma das parteiras antigas da vila — chegaria logo. Hunter garantiu que ela era de confiança, que até ele fora cuidado por ela quando bebê. A mulher tinha aquele ar sereno de quem já viu de tudo e ainda acredita que o mundo pode ser ajeitado com um colo e um pouco de paciência. Assim que pegou Tobias no colo, ele se aninhou e se aquietou como se a reconhecesse.
Mesmo assim, um desconforto insistia em ficar comigo. Tobias estava em casa havia só quinze dias, e cada vez que eu saía, sentia como se estivesse partindo um pedaço do peito. Meus professores sugeriram que eu tirasse uma licença, mas Hunter insistiu para que eu terminasse o semestre.
Às vezes