POV KAEL.
Eu ainda lembrava das palavras dele... Para manter distância dela. Que não poderia continuar o que estava fazendo.
Só porque meu pai disse que não posso… isso faz com que eu a queira mais, a deseje mais.
Aurora. Seu nome era um veneno doce correndo por mim. O beijo, a tensão, os olhos dela que sempre brilhavam como se fossem capazes de me enxergar além das muralhas que eu mesmo ergui.
Droga... Ela não sai dos meus pensamentos. O meu coração sempre fica um tumulto quando ela está perto.
Não consigo me controlar.
Eu fechei os olhos, apertando o copo nas mãos.
Meu sangue fervia.
Maldito fosse meu pai. Maldita fosse essa porra de guerra de legados.
Abri os olhos e levei a taça mais uma vez na boca.
Continue bebendo, até que notei que a taça de vinho estava quase vazia quando ouvi o som dos saltos dela ecoando pela adega.
Não precisei levantar os olhos para saber quem era.
Aquele cheiro... até a quilômetros de distância saberia que era ela.
Vitória.
Sempre aparecia na hor