Allan Delyon, 29 ano, CEO da "Delyon Association", pelo menos assim era como a mídia o conhecia, escondendo segredos perigosos da Família que faziam da sua empresa de Advogados renomados apenas uma fachada para o verdadeiro negócio de família. Os Delyon eram conhecidos por estar sempre com uma garota diferente e Allan não era diferente do irmãos e dos primos, garotas serviam apenas para satisfazer suas necessidades e por mais que ele avisava antes, elas insistiam em ligar ou tentar invadir sua sala na empresa. Isso, até ser obrigado a se casar e ser fiel a uma única mulher, isso para Allan era uma missão quase impossível, tanto que ele adiou esse momento ao Máximo, até conhecer sua "morena". Hanna Lima, 25 anos, Técnica de enfermagem e recem formada em Administração e secretariado. Uma garota que não deixou o fato de perder a mãe , única família que ela conhecia, no dia do aniversário de 18 anos a tornar uma depressiva, ao em vez disso ela se tornou forte, decidida e mais viva do que nunca. Até que uma descoberta mudou completamente sua vida... Seu pai, que antes nunca a tinha procurado agora estava presente, era um bilionário e sua primogênita (no caso Hanna) estava destinada a se casar com o CEO Allan Delyon.
Leer másManhattan, 31 de Abril 2021
Olhei para a garota pálida a minha frente, seus olhos pretos estavam mais assustados que nunca, seus dedos mexiam em seus cabelos loiros que iam pouco abaixo do ombro demostrando o quanto ela estava nervosa com a situação. Estávamos na sala de reuniões do meu pai, e ele, como sempre em sua cadeira de "chefe" e ao seu lado estava Jimmy, sócio de meu pai. - Papai, você não pode fazer isso comigo! Sabe que eu não quero me casar agora, muito menos com Allan, ele é meu melhor amigo!. A garota implorou à Jimmy que apenas revirou os olhos não se importando com os apelos de sua filha. - Já está feito, vocês têm 4 anos para nos dar um herdeiro, então o melhor a se fazer é casar logo para vocês tentarem o quanto antes! Essa foi a resposta fria de Jimmy e eu me segurei na cadeira para não mandá-lo se f..... junto com meu pai e essa palhaçada toda de "herdeiros de sangue". A garota simplesmente se desabou ao choro e eu mais uma vez tive que me controlar para não abraçá-la, eu estava tão apavorado quanto ela com essa situação. Eu não era homem de uma mulher só, eu gostava de dizer que não pegava figurinha repetida, talvez isso faça de mim um canalha, más é assim que são os homens dessa família, isso até que você seja encoleirado a um casamento arranjado como no meu caso, era um acordo que fossemos fieis à nossas esposas, até porque "se não formos fiéis a quem dorme do nosso lado, não somos signos da confiança de ninguém". Nao tem como não concordar com esse lema. - Podemos aliviar as coisas, já que temos 4 anos, deixe agente viver nossos últimos 3 anos de solteiros como bem quisermos, só então nos casaremos e daremos o herdeiro. - Eu disse e vi os olhos da garota se aliviarem com minha proposta. - É muito arriscado, você sabe que seu futuro está em jogo, se não me der um herdeiro em 4 anos, perderá toda a herança comigo. - Foi meu pai quem falou, eu sabia que era arriscado, más eu queria correr o risco e acho que a Dee merecia essa chance também. - Acho que estou disposto a correr esse risco. - Confirmei minha decisão e pude ver Dee relaxar instantaneamente em sua cadeira. - Eu concordo com o Allan, já que seremos obrigados a se casar, nos dê pelo menos mais esses 3 anos para nos acostumarmos com a ideia. -Dee sorria insistivamente ansiosa pela aprovação paterna. - 3 ano e nada mais que isso! - Por fim Jimmy e meu pai concordaram em ceder a nós esse tempo. Pude finalmente relaxar, Dee também parecia ter tirado um peso de suas costas também. - Obrigada. -Ao final da reunião ela se aproximou de mim e me abraçou como sempre fazia, a abracei de volta e sorri. Ela era filha do sócio do meu pai então crescemos juntos, ela sempre estava nos eventos da família e nos tornamos melhores amigos, a ponto de eu saber do lance que ela tinha com meu irmão caçula Brayn. Eu não queria fazer isso com eles más eu sabia que deveria cumprir com minhas obrigações, porém, adiaria o máximo que eu pudesse. - Sabe que não poderemos evitar o inevitável não é? -Não pude deixar de lembrá-la, mesmo sabendo que nenhum de nós gostaríamos de estar naquela situação. - Eu vou dar um jeito, eu juro, 3 anos serão suficientes para eu dar um jeito nessa situação!- Ela estava certa de que conseguiria mudar as coisas, então eu confiaria nela, eu sabia que ela conseguia ser bem teimosa quando queria.- Ou talvez isso só seja um caminho dos céus para você chegar em casa tranquila sem ser vista nessa relíquia, como você mesma disse, quer que o Allan te veja usando ele somente numa ocasião especial não é mesmo? - Ivy perguntou e a encarei, talvez ela tivesse razão. - Você está certa, não há porque se preocupar! - Tentei convencer a mim mesma, olhei pela janela do carro que já se aproximava da minha casa, o sol estava quase se pondo, era um entardecer lindo. Quando o carro parou nos deixando do lado de fora do portão da mansão eu soube que algo estava diferente, e só foi preciso eu descer do carro para ver quem me esperava do lado de dentro do portão com um lindo buquê de petunias vermelhas em sua mãos! - Papai! - O encarei de longe e vi seus olhos molharem ao me ver, eu não sabia que era possível sentir tanta falta de alguém que entrou em sua vida a tão pouco tempo quanto eu senti dele nesses dias que ele esteve fora, eu já o amava incondicionalmente. - Minha filhinh
Não sei se era ansiedade ou se os meninos acordaram muito naquela noite, só sei que o dia pareceu amanhecer mais rápido que o normal. Olhei mais uma vez os meninos dormindo em seus berços antes de finalmente sair do quarto. Allan não estava mais em nossa cama quando acordei, imaginei que estivesse na cozinha ou em algum cômodo da casa, porém assim que cheguei na cozinha encontrei uma mesa de café da manhã e sobre ela um bilhete escrito à mão onde dizia: "Bom Dia meu amor, precisei sair mais cedo e não quis te acordar, espero que tenha um dia divertido e leve...Te amo mil vezes mais". Sorri ao ler o recado, aproveitei que tinha um tempo ainda até as meninas chegarem e decidi desfrutar o meu café da manhã. Sarah e Benedita já estavam ali para ficar com os meninos, aproveitei que tinha finalizado o café da manhã e subi para me arrumar, o que não levou muito tempo. - Eu convidei a Ivy, espero que não tenha problemas para você. - Anunciei assim que Maddye chegou para o no
Acordar e poder ouvir o som dos pássaros cantando era uma dádiva daquele lugar, levantei de pressa naquela manhã somente para abrir a janela do quarto e sentir a brisa carregada pelos perfumes das flores tocar em meu rosto, como era bom acordar aos sábados de manhã. Fazia pouco mais de 4 meses que tínhamos nos mudado para aquele lugar maravilhoso, más cada amanhecer era único ali. O único som que me alegrava mais que o som dos pássaros ao acordar, era ser despertada pelos resmungos dos meu pequenos pela babá eletrônica. Estranhando um pouco não ser acordada por eles, vesti um roupão e sai do quarto em direção ao deles somente para me derreter ao ver Allan terminando de oferecer a mamadeira ao Théo enquanto o pequeno Zack ainda estava dormindo. - Bom Dia, porque não me acordou? - Com a voz suave para não acordar o pequeno, me aproximei deixando um beijo no rosto do homem pelo qual eu tinha dado uma segunda chance, coisa pelo qual t
Olhando para Hanna naquele momento, eu soube que se eu a magoasse novamente seria a última vez, e eu não queria perdê-la, eu simplesmente não conseguia mais ver a minha vida sem aquela mulher maravilhosa ao meu lado. E quando, depois do que pareceu horas, ela suspirou e disse que me daria essa chance, eu não consegui aguentar a emoção e caí de joelhos aos pés dela. - Allan, pelos nosso filhos e por não desistir dessa família que agente está formando, eu vou te dar uma última chance... - Eu Juro Hanna, você não vai se arrepender. - Parecendo um pouco assustada com minha atitude, ela me ajudou a ficar de pé. E agora olhávamos as estrelas abraçadinhos no sofá. Ter esse momento com ela depois de tudo que passamos trazia a paz que eu precisava, sentir a respiração dela ir se suavizando aos poucos revelando que ela tinha caído no sono, era algo pelo qual eu poderia viciar facilmente. Espero que eu não esteja sendo precipitado, m
Olhar meus filhos dormindo tranquilamente na cama era reconfortante, a cena macabra de duas semanas atrás não saia da minha cabeça, e pensar que hoje eu poderia não tê-los mais aqui por ganância e maldade dos outros, era de cortar o coração, eu não me via mais sem ele, ainda não sabia bem como resolver as coisas da minha vida conturbada, más eu tinha uma certeza, eu não sairia de perto dos meus filhos de forma nenhuma. - Até que é confortável o seu apartamento, eu poderia me acostumar. - Olhei na direção da porta e Allan estava ali, usava uma camisa social, calça e tinha o cabelo perfeitamente alinhado, nem parecia que acabava de chegar de um longo dia de serviço. Depois do ocorrido fatídico na mansão dele, decidi que não ficaria naquela casa nem que me obrigasse, então ele me seguiu até o meu apartamento, eu não conseguia esquecer aquele dia mesmo longe, imagina se eu continuasse a entrar naquele quarto dos bebês, toda vez que eu olhasse pro chão eu veria o corpo de Marko ensangue
Esperar que todos saíssem foi um trabalho de paciência, cheguei a imaginar que Allan não deixaria eles, porém o momento exato surgiu, Allan saiu e eu aproveitei para entrar diretamente no quarto dos gêmeos. Zack e Theo eram lindos, talvez os bebês mais lindos que eu já tinha visto, era pra eles serem meus, era pra eu ser o pai e futuro esposo de Hanna, Allan não merecia eles, não merecia ter essa família linda, eu sim, eu merecia. Assim que peguei o bebê em meu colo, o pequeno em meus braços resmungou, Hanna logo apareceu na porta do quarto, parecia assustada ao me ver, ela era tão linda. Por mais que eu tenha planejado o momento, não conseguia esquecer o sabor de seus lábios nos meus, eu queria mais, queria ela por completo. Queria me esbaldar naqueles seios fartos, talvez eu pudesse realizar essa fantasia antes de concluir o que vim fazer. - O que você está fazendo aqui? - Perguntei assustado olhando para a porta onde estava Marko seguido por Kath
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