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Helena percorria o entorno. Cigarros, paciência e equipamentos de topografia. Aquela era uma zona de acesso difícil, exigia força do corpo e o silêncio, da alma. As medições, precisas, eram transmitidas ao vivo. Caminhava, sem pressa alguma. O deserto, aos poucos, se tornava um lar, hostil, mas um lugar que sentia pertencer. Tinha os rostos daqueles três homens na alma, se perdia entre pensamentos e o trabalho exigente.

Ela retornou, silenciosa, notava o outro veículo sob a cobertura. Ela soltou o equipamento e armou-se, entrava, devagar. Percebia Dario, sentado diante das telas, nas quais ela processava dados de campo. Observava aquilo, parecia entender o que acontecia ali. Ela baixou a arma e voltou ao carro, pegava os equipamentos.

— Precisamos conversar. - Dario disse, sobressaltando Helena. O braço dele passou ao seu lado, pegando seus equipamentos, com facilidade. A aura dele, sombria, pesava o ar. Ela o acompanhou. No abrigo, soltou os equipamentos no chão, tirou a arma e a de
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