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Aquela confissão dela, tão estrutural, ecoou na alma dele, carregada de vulnerabilidades que ele se submetia a reconhecer, na maioria, culpa dele. Dario sentia a raiva dissipar. A dor lancinante lhe invadia a alma, sufocando o homem, cruelmente. Ele também sentiu a solidão, a insegurança e a traição, confessa, dela, gritava o desespero por alívio, por sentir-se no controle de sua própria vida, por sentir-se viva, amada. Helena não passava de um fantasma, incapaz de morrer, incapaz de viver e ele contribuiu para aquilo. Não era como se ela não fosse capaz de tomar todas as operações da fronteira para si, mas ele permitiu que ela seguisse com seu plano, com sua missão, a única coisa que a mantinha respirando, naquele imenso deserto que representava o que restou na alma dela. Ela não carecia de companhia, carecia de si. Dario deu um passo, hesitante.

— Eu também senti solidão, Helena. Senti desespero, me angustiei sem sua presença, sem sua voz. Eu fiz algo terrível: quebrei a confiança
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