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Helena despertou, os calafrios do choque percorriam cada fibra de seu corpo. Sua abordagem falhou. Precisava se recompor, mesmo se sentindo mal, deixou o lugar com a pouca bagagem que tinha, passava, despercebida, pelos corredores, sem se interessar em saber onde estava. Era fácil sair de um lugar tão movimentado. Ela estava desorientada, sentia muita sede e percebia a dor lancinante na lateral do corpo. Tinha que aguentar. A culpa a corroía. Não queria pedir ajuda e nem se sentia à vontade, por mais que fosse necessário. Ela seguiu para o terminal rodoviário, iria sair, para qualquer lugar que tivesse partida imediata, depois resolveria, quando estivesse reorganizada. Ela se acomodou à poltrona do ônibus, sequer notava o destino que tinha embarcado. Em pouco tempo, dormia com o balanço do ônibus, estavam na rodovia. Agilidade costumava garantir anonimato. "Dói para me dizer que estou viva." Ela ponderou, mentalmente. "Ainda estou viva." Ela se ajeitava para que a dor não fosse tão cr
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