Sullivan estava preso a uma coluna quando ouviu os passos leves e o bater dos saltos de uma mulher no chão de concreto frio. O telefone de Sullivan começou a vibrar insistentemente, entre ligações e mensagens.
Os passos da mulher estavam cada vez mais próximos e mais altos. Vendado, ele não enxergava nada, mas conhecia aquele cheiro de morango e champagne: aquele cheiro pertencia a Helena.
— Oi, Sulivan! - A voz dela chegava aos ouvidos dele. Era Helena. Ele sentiu as mãos dela tocarem seu rosto suavemente. Ela soltou a mordaça, percebendo Sullivan pressionar os lábios e travar os dentes. Delicada, tirou a venda que encobria seus olhos. Sullivan a encarava, ferido, abatido, odioso.
— Eu vou matar você, Hellish Joker. - Ele rosnou entre os dentes. - Eu vou te matar. - Ele bradou, irado, a ponto de estar ofegante, respirava para se recompor, enfrentando na mulher, abaixada a sua frente.
— Stuart, não sou eu presa a coluna, querido. - Ela disse, sorrindo docemente.
Rafael assistia aqu