Helena estava no meio do deserto. Deixou Sullivan com alguma água, as lonas e o celular, sem sinal e pouca carga. Daria uma chance àquele homem rabugento. Voltava, sem qualquer remorso. Em Monterrey, passou pelo hotel e voltou para a cidade, incógnita. Não havia movimentação no andar dos Stuart. Decidiu se divertir um pouco com Rafael.
— Oi. - Ela disse ao telefone.
— Olá, querida. Como foi o passeio? Gostou da caminhonete? - Rafael disse, alegremente.
— Uma excelente caminhonete. Obrigada pela generosidade, Rafael. - Ela sorria na voz, deixava-o orgulhoso de si. - Sua proposta ainda está em pé?
— Nâo apenas a proposta, querida. - Ele se oferecia a ela, sedutor. - Quer um endereço? Acredito que irá gostar da estadia. É simples, mas é de coração.
— Você pare! Assim eu gamo, paixão. - Ela o provocava. - Ou pode me buscar, gosto da sua companhia e vocẽ parece ser bem cuidadoso para dirigir. O que prefere?
— Prefiro buscar vocẽ. Deve estar cansada de tantas tarefas pesadas. - Ele se se