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Rafael não tinha uma conversa tão divertida com alguém fazia um bom tempo. Helena era uma companhia e tanto.

— Escuta. Quer pirar um pouco? - Helena convidava, já alta pela bebida.

— O que sugere? - Rafael também já não estava na sua melhor racionalidade.

— Tenho um sem fim de sugestões, a maioria nem dá em Monterrey. - Ela gargalhou, saíam dali, a pé.

— Um striptease? Topa? - Ele sugeriu.

— Adoro lingerie masculina branca. - Ela o fazia gargalhar.

— Eu sou o pior dançarino do mundo, mas conheço um lugar que deixaria você usar o palco. - Ele insinuou.

— O que ganho com isso? - Ela perguntou, quase tropeçando no ar. Rafael a segurou pelo cós da calça, agarrando seu cinto, garantindo que ela não caísse.

— Um fã e uma cabeça? Serve? - Ele brincava.

— Quero torturar o Sullivan, sópara constar. - Ela já não tinha mais muitas travas morais preservadas.

— Rebola pra mim e entrego o cara antes do amanhecer do dia. - Ele prometia.

— Você é um fanfarrão, senhor Cervantes! - Ela caminhav
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