Helena entrou no carro, indo embora. Ernesto se aproximava do homem, derrotado, ao lado de onde ela estava.
— O que quer dizer com "tentar viver", Major? - O soldado investigava.
— Que sua comandante não quer viver, rapaz. - Gregory suspirou. - Ela parece bem, mas não está bem. Provoca brigas, infringe leis e regulamentos, caça no deserto como um coiote faminto, se expõe a riscos indescritíveis, mas, da alguma forma, a morte não a quer. - Ele se afligia. Era notório aquilo.
— Vocês estão romanticamente envolvidos, senhor? - Ernesto se colocava a par da vida de sua comandante.
— Se ela deixar de teimar, sim. - Gregory olhava o rapaz curioso. - Me prometa que não vai permitir que ela se mate.
— Não posso fazer isso, senhor. Suicidas são auto impelidos. Ela já tem um foco destrutivo documentado. - Cruz disse, técnico. Gregory percebia, naquele jovem soldado, um tipo de sensibilidade. - É possível adiar. Para eles, é uma tarefa, procrastinam até um evento suficientemente catalítico que