Capítulo 28 - Dia das Mães

Lembro-me bem deste dia, um ensolarado domingo, dia 8 de maio de 1994. Era o Dia das Mães. Fazia uma semana que Ayrton Senna havia nos deixado e duas semanas que forjei forte amizade com Maria Clara.

Pela primeira vez desde que parti para meu “exílio” na Borda do Campo, liguei para minha mãe. Foi bem cedo que usei um orelhão na Cata Preta. Ao atender e ouvir minha voz, Eliza começou a chorar alto, o que cortou meu coração.

Percebi o quanto fazia falta para minha mãe e também o quanto ela deixava um vazio em meu peito. Foi difícil falar, mas precisei.

— Feliz Dia das Mães!

— Guilherme…

Eliza não conseguia falar, somente chorar. Eu, todavia, precisava ser rápido naquele orelhão azul da CTBC.

— Mãe, não chore, estou bem! Te amo muito, viu?! Estou trabalhando muito!

Com a voz en

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