Capítulo 31 - A morena

Na segunda-feira, dia 9 de maio de 1994, liguei para Diana. Decidi resolver minha vida e era esse o motivo de ter voltado. Logo após levantar e tomar café com Felipe, sentei no sofá da sala, disquei o número da casa dela em São Paulo e aguardei.

Lourdes, a empregada dos Niechtenbahl, atendeu e chamou Diana, que estranhamente ainda estava em casa naquela manhã. O motivo era que, naquela ocasião, fazia o primeiro semestre de Medicina, como planejara antes de me conhecer. Pouco entusiasmada, começou a conversa. 

— Diga Guilherme.

— Diana, ontem não foi um dia fácil para mim.

— É mesmo? E para mim? Não sabe como fiquei?

— Como você ficou?

Após uma pausa, a morena respondeu.

— Fiquei muito triste em ver você ontem após meses sem dar notícias.

— Perdão. Fui um tolo.

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