Era manhã em São Paulo. O céu nublado, o ar úmido, o silêncio confortável. Simon preparava café. Noah trocava Eduardo, agora com seis meses e olhos atentos.
A casa estava cheia de vida. Era um lar feliz e cheio de cor e amor.
Romeu Santana havia assumido a Benson & Co. A fusão com a Vértice avançava com ética e transparência e nome Benson, antes sinônimo de poder e silêncio, agora era símbolo de reparação.
Simon e Noah se dedicavam integralmente à Axis & Co. e ao Projeto Essência e Liberdade. A sede em São Paulo funcionava como centro estratégico. Unidades em Natal, Recife, Lisboa, Buenos Aires e Luanda já estavam em operação.
Naquela manhã, Simon sentou-se à mesa com um caderno onde escrevia as ideias que surgia ao longo do dia.
Noah se aproximou.
— Está escrevendo o quê?
— Os últimos acontecimentos do projeto para o documentário.
— Devíamos escrever a nossa história — sugeriu.
— É uma boa ideia. — Ele assentiu, rindo — O mundo precisa saber em como transformamos nossa dor em