Noah Benson Me levanto, fecho seu moetom, ajeito o cobertor sobre ele e volto para minha cama. Foi a coisa mais estranha, porém deliciosa, que fiz nos últimos tempos. Mas isso eu não vou contar para ninguém.Dormi feito pedra, e quando acordei, Simon não estava mais no quarto. O colchão onde ele dormiu estava dobrado, junto com os cobertores e um bilhete."Cara, desculpa pelo transtorno e… muito obrigado por me ajudar."Levantei-me, tomei um banho e me organizei para ir à escola. Estávamos no último ano do ensino médio, e logo iríamos para a faculdade.Meus pais devem estar na cozinha tomando café e vou me juntar a eles.Desci as escadas devagar, tentando fazer os degraus não rangerem tanto. O cheiro do café me alcançou antes de eu entrar na cozinha — forte, preciso, do jeito que meu pai gosta. A mesa já estava posta, como sempre: tudo simétrico, tudo no lugar. Minha mãe organizava as frutas em uma tigela de vidro como se fosse uma pintura.— Bom dia, querido — disse ela, com aquele
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