Dominic é um renomado escritor mundialmente conhecido por seus romances criminais, destacando-se desde jovem por suas tramas mirabolantes e perigosas. Aaron é um psiquiatra que trabalha para o FBI, especializado em ajudar a Unidade de Vítimas Especiais a resolver casos complexos. Ele é intrigado pelo jovem autor cuja vida está sendo virada de cabeça para baixo, mas nunca sabe ao certo o que fará para manter Dominic ao seu lado. Hayden é um médico legista que, numa noite no bar, não apenas conhece Dominic, mas se encanta profundamente por ele. Envolvido pelos encantos e intrigas do escritor, Hayden sente-se disposto a tudo para conquistar o que deseja.
Ler mais“Liam arrastou o corpo de Carla por todo o corredor, deixando um rastro de sangue no chão cimentado. O corpo da mulher estava com inúmeras facadas, que eram a personificação do seu ódio por sua esposa traidora. Ele assobiava enquanto arrastava aquele peso morto que um dia recebeu todo o seu amor, a deixou estendida ali, voltou a se erguer e começou a caminhar por todo o caminho que fez anteriormente, chegando até o quarto onde Fernando estava amarrado e amordaçado, seus olhos negros se focaram no homem amedrontado no chão, ele caminhou até a cama e pegou a mesma faca que usou em Carla.
— Não me entenda mal..., mas, ajudou aquela vadia a me trair, tem culpa nisso também! — Foi a última coisa dita antes de inúmeras facadas serem dadas no corpo do homem”
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Os detetives estavam encarando aquela cena brutal, uma mulher com uma quantidade absurdas de facadas junto ao namorado que estava amarrado e amordaçado.
— Já sabemos quantas facadas foram? — Darío perguntou a Hayden que estava ajoelhado próximo a vítima feminina.
— Impossível saber dessa forma! Mesmo após a autópsia, é provável que nem todas as facadas sejam realmente contabilizadas! — O legista se ergueu, os olhos castanhos estavam focados na prancheta em sua mão — vou demorar com esses, sinceramente, quem fez isso tem muito ódio!
— O terceiro em um mês... — April suspirou — acha que é o mesmo assassino?
— Não posso afirmar! Esses foram facadas, Nick foi morta com um tiro na nuca e Bruce foi torturado com eletrochoque até que seu coração parou... não sei se é o mesmo assassino! — Hayden explicou — bom, até o final do dia devo ter algum resultado! E na verdade, é o quinto!
Os corpos foram retirados do local e levados em direção ao necrotério, Hayden era o médico legista que trabalhava diretamente com a UVE, vendo os mais brutais casos e sempre sabendo contar a história do corpo, porém, com aqueles três últimos corpos, algo de estranho estava tirando seu sono, a forma que os corpos apareciam, a forma que parecia tudo minimamente organizado, como se fosse para não restar provas, o que funcionava. Não tinham digitais, fios de cabelos ou qualquer outra coisa que levasse a prisão do culpado por tudo aquilo. Havia, porém, os dois primeiros tinham alguma coisa que dizia a Malik que eles não estavam conectados, a forma completamente diferente em algumas circunstâncias não parecia ser do mesmo assassino.
Mesmo não sendo mortes parecidas, Hayden sabia que era o mesmo assassino e só uma coisa poderia confirmar isso! O verdadeiro culpado!
— Darío, procure alguma coisa que seja parecido com uma página de livro ou uma página com alguma coisa escrita! — Aaron sugeriu.
O psiquiatra anunciou sua presença com o pedido feito, o homem colocou suas mãos no bolso e olhou ao redor, os olhos amendoados e negros pareciam varrer todo o local, o cabelo escuro estava jogado para trás, o corpo esguio e alto era coberto por uma blusa de gola alta e de lã na cor preta, sua calça social também preta parecia sempre deixar sua postura imponente e respeitada, seus pés cobertos pelo sapato bem lustrado avançou poucos passos para dentro da cena.
— O que isso tem a ver com o crime? — April questionou.
— Se acharem, confirmarei minhas suspeitas... — Aaron explicou, April se virou e deu ordens para buscar pelo que Aaron mandou.
Em menos de uma hora de busca, um policial apareceu com uma página rasgada, foi entregue a Darío que usou uma luva para poder segurar naquela folha e poder ler.
— Liam não queria ouvir as desculpas que Carla poderia vir a inventar, ele sabia o que estava vendo bem na sua frente, ele conhecia aquele outro homem, era Fernando! Um amigo da academia que Carla passou a frequentar, e bem na sua frente a concretização de suas desconfianças! Carla estava o traindo! — Darío terminou de ler e suspirou ao encarar toda a cena daquele crime horrendo — acha que eram amantes?
— Tenho plena certeza de que sim! — Aaron foi incisivo — nos outros crimes, também foram encontradas páginas que descreviam com exatidão os crimes! Todos vieram de livros!
— Quais? — Hayden questionou tão curioso quanto os demais.
— Não são uma trilogia ou ligados, mas foram escritos pelo mesmo autor, Dominic Snyder!
— Vou pedir ao Samuel para olhar as provas dos últimos crimes! — Hayden viu Daniel se aproximar.
— Deixa que eu faço isso! — O legista suspirou — você já tem trabalho demais tentando ligar todos esses corpos!
— E quem vai atrás do Snyder? — James perguntou.
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Dominic se sentou em frente ao notebook mais uma vez, encarando a tela que já estava com cinco mil palavras contabilizadas pelo programa usado pelo escritor, os dedos longos contornaram a alça da sua xícara vermelha que fumegava a fumaça do seu café recém feito.
— Vamos lá, Noah... me diz o que você vai fazer... — Dominic murmurou voltando a digitar, lendo suas palavras anteriores e depois se concentrando no que deveria escrever.
O Snyder estava extremamente focado, não se preocupando com as horas que avançavam ou com o dia que já se tornava noite, seu café já tinha sido reposto pelo menos cinco vezes, seu corpo já reclamava um pouco por suas longas horas sentado na mesma posição, Lúcifer, seu gato, já tinha saído pela janela e usando a escada de incêndio para ir até o endereço.
Porém, sua concentração foi cortada quando alguém bateu repetidamente em sua porta, o homem se levantou com preguiça, os pés descalços caminharam até a porta do apartamento, sua mão rodeou a maçaneta redonda e a girou, abrindo apenas uma fresta da porta, vendo olhos castanhos o encarando, o homem alto com cabelos curtos e castanho escuro, vestido com roupas mais socais, ele parecia curioso em relação a Dominic.
— Dominic Hardin Snyder? — Ele perguntou, o escritor confirmou e viu o homem mostrar um distintivo — sou o detetive Darío Ortiz e essa é minha parceira April Amaro!
Dominic abriu a porta por completo, vendo uma mulher de cabelos curtos e castanhos, olhos da mesma cor, estatura mediana, porém parecendo menor próxima a Darío.
— Em que posso ajudar?
“Mason fez a solicitação ao departamento de tecnologia, que prometeu priorizar o rastreamento. Enquanto isso, uma nova mensagem apareceu na tela de seu computador, mostrando os resultados preliminares da busca de Turner: nenhum dos policiais de serviço havia reportado algo suspeito, mas havia um nome que se destacava. O oficial Mark Thompson, conhecido por sua carreira impecável, tinha tirado uma folga de última hora.— Vamos falar com Thompson — disse Mason, já se levantando. — Precisamos saber onde ele estava na noite passada.Collins concordou, e juntos, eles se dirigiram à casa de Thompson. O sol já havia desaparecido completamente, e a escuridão da noite envolvia a cidade. As luzes da rua projetavam sombras longas enquanto se aproximavam da casa do policial.Mason bateu na porta, e após alguns momentos, Thompson atendeu, parecendo surpreso com a visita.<
Hayden se concentrou na tarefa de limpar a casa, sentindo um misto de raiva e alívio. Enquanto varria o chão empoeirado do quarto, seu pensamento girava em torno dos eventos recentes e do que eles ainda precisavam fazer. A sensação de estarem seguros por um momento em meio ao caos era reconfortante, mas a urgência de resolver o problema continuava presente.Dominic, com um olhar mais relaxado depois da limpeza e do apoio de Hayden e Aaron, começou a fazer o trabalho mais leve de sacudir os lençóis e organizar as coisas. O escritor parecia aliviado por finalmente ter um lugar para descansar, mesmo que fosse temporário e não tão confortável quanto poderia ser.Aaron, no entanto, estava mais preocupado com o estado da casa e o que viria a seguir. Ele examinava os suprimentos na cozinha e procurava por qualquer coisa que pudesse ser útil para a situação. Quando se aproxi
Estavam rodando a quase quarenta minutos para terem a certeza de que conseguiram distrair Turner ou qualquer um que estivesse atrás deles, pararam em um posto de gasolina e já estavam em outra cidade, Huang não reconhecia o lugar, mas ficou aliviado.Dominic se apressou em ir até o banheiro e vomitou no primeiro vaso sanitário que encontrou. Aaron ficou ao seu lado e tentou ajudar como pôde.— Desculpa... você não deveria estar no meio disso! — O psiquiatra murmurou vendo o garoto lavar o rosto.— Não se desculpe! — Suspirou — eu estou aqui tanto por você, como pelo Hayden! — Falou vendo o outro concordar — só fiquem vivos... não quero perder um de vocês...Huang suspirou, sentindo um desconforto ao imaginar que talvez Hayden saísse muito ferido disso e pela primeira vez, sentiu medo de perder Malik de alguma for
“Ao sair do armazém com Turner, Mason e Collins levaram-no para a viatura, onde o médico de plantão avaliou rapidamente seus ferimentos. Turner estava desorientado, mas começava a recobrar a consciência e a clareza mental.— Vamos levá-lo para a delegacia — disse Mason, olhando para Collins. — Precisamos ouvir sua versão dos fatos com mais detalhes. E talvez ele possa nos ajudar a identificar quem o atacou.— Concordo — respondeu Collins. — Mas antes, precisamos garantir que ele receba cuidados médicos apropriados.Enquanto dirigiam de volta para a delegacia, Mason tentou conversar com Turner, buscando qualquer informação que pudesse lançar luz sobre o caso.— Brian, você lembra de alguma coisa específica sobre o ataque? Qualquer detalhe pode ser útil.Turner fechou os olhos por um momento, tentando se lembrar. — Foi tudo muito rápido — disse ele, com a voz ainda fraca. — Eu estava saindo do bar onde tinha ido encontrar alguns amigos. De repente, alguém me atacou por trás. Não vi o r
Darío queria saber com exatidão como seu melhor amigo foi parar na casa de Hayden Malik, junto com Dominic Snyder!O detetive bateu duas vezes e depois de alguns segundos Huang abriu a porta com um sorriso pequeno e um olhar de preocupação, olhando a rua e vendo que não tinha nenhum perigo aparente.— Cadê o James? — Perguntou assim que fechou a porta e viu o amigo olhando em sua direção.— Levando nosso filho para ficar com o meu cunhado no sul... — Citou Danny.— Por quê? — Claro que aquilo foi uma ótima coisa, afinal eles não queriam correr o risco de perder mais ninguém, principalmente Dominic.— Pelo mesmo motivo que você está aqui! — Ambos caminharam em direção a sala, vendo Kripton tentar brincar com Lúcifer, o gato apenas batia a pata na cara do cachorro que chorava antes de tent
Ambos ficaram se encarando em silêncio, Hayden não sabia como reagir ou o que dizer, ele deveria ser racional e saber que Aaron não tinha culpa de fato, mas o que estava incomodando ele era o fato de mesmo com raiva, não queria afastar Huang, não como no começo!— Não te incomoda? Só vamos ter aquela conversa do carro e pronto? — Perguntou vendo o sorriso crescer nos lábios do outro — está rindo do que?— Estamos discutindo por causa de um garoto de vinte e quatro anos que está bêbado no sofá em plena quarta-feira! Estamos em risco por causa de uma coisa perigosa de verdade, não o Pastor, mas crimes provavelmente cometidos por policiais que trabalham com a gente a pelo menos três anos! — Aaron trouxe racionalidade a conversa — nenhum de nós dois sabemos se vamos ou não sermos escolhidos por ele, não sabe
Último capítulo