Ele pigarreou e falou primeiro.
— Eu estou tentando pensar em um motivo decente pra você querer ajudar o Finn. — Ele disse, com a voz estável. — Ele quebrou o braço, não a coluna. Ele tem a Delilah. Se você acha que ele precisa de ajuda, isso pode ser resolvido, sem você estar lá. Então qual é o problema? Tem alguma coisa que eu deveria saber sobre essa sua necessidade insistente de salvar ele?
Abri a boca pra retrucar, mas nada saiu.
Porque ele tinha razão.
Eu não precisava estar lá.
Mas eu precisava, sim. Porque, apesar de tudo, ainda sentia culpa por ter cortado o Finn da minha vida. Finn não mantinha amigos. Ele tinha conhecidos, seguidores, sim — mas não gente de verdade, que aparecia quando era preciso. Só eu. E Delilah.
E também… Tinha outro motivo.
— Ele está ligando pra todo mundo da minha família. — Falei baixo. — E eu preciso que ele pare. A única forma de conseguir isso é lidando com ele com cuidado.
— Por que você simplesmente não manda ele parar?
— Você conhece mesmo seu