Eu soltei o ar devagar, tentando imaginar o cômodo na minha mente.
Mas rodar me deixou completamente desorientada. Eu podia estar de frente pra parede. Pra cama. Ou praquela estrutura em X que dava medo só de olhar.
Esse era o objetivo.
Ele não queria que eu escolhesse. Ele queria que o destino escolhesse.
Então dei um passo. Depois outro. Continuei andando, os braços esticados, a respiração curta. Minhas palmas tocaram o vazio. Até que…
Toquei em algo.
Meus joelhos bateram em alguma coisa.
Estiquei a mão. Ferro frio. Depois, algo mais macio — colchão.
A cama.
— Ótima escolha. — Knox murmurou, bem no meu ouvido.
Eu me assustei.
— Jesus, você me assustou.
Mal terminei de falar e ele já me empurrava pra frente, abaixando minha cabeça na cama. Meu quadril ficou empinado, e um tapa seco caiu na minha bunda. Dei um gritinho de surpresa. A voz de Knox veio baixa e autoritária atrás de mim.
— O que eu falei sobre falar, Coelhinha?
Mordi o lábio, lembrando da regra.
— Sem falar, Mestre.
Ele me