Na mesma hora, o desejo sumiu do rosto de Knox.
— Pesado? — Ele disse.
— Ele claramente não está lidando bem com a minha saída. E dá pra entender. Eu fui a única constante na vida dele por anos. Ele quase não vai pra casa. Não tem você. Não tem amigos. Só tem a mim. E a Delilah, claro. Vai saber o que ele é capaz de fazer agora. Pode acabar preso ou coisa pior. Ele precisa de ajuda, Knox. Não de ameaças. Não de mais traumas.
O maxilar dele enrijeceu.
— O que exatamente você tá querendo dizer?
— Eu tô dizendo pra me deixar cuidar disso. Não existe nenhuma regra dizendo que eu não posso namorar um irmão e ajudar o outro.
— Sloane…
— Por favor, Knox. Eu não vou conseguir viver comigo mesma se ele fizer alguma besteira sem volta. Ele é louco. Eu devia saber que ele não ia reagir bem. Ele não suporta abandono. Eu só preciso garantir que ele faça terapia.
— Você quer internar ele?
— Por favor?
Knox suspirou e desviou o olhar, murmurando algo que não consegui ouvir. Mas quando ele voltou a me