— Você não pode estar falando sério. — Falei. — Vai mesmo me deixar nessa cama sozinha?
Eu esperei aquele riso escuro dele, o clássico “pegadinha”.
Mas vi nos olhos dele.
Ele realmente estava falando sério.
Não tinha brilho de provocação, nem um traço de orgulho ou malícia. Só aquela expressão indecifrável — como se ele estivesse segurando alguma coisa lá no fundo, lutando pra manter sob controle.
Agarrei a mão dele.
— Você não vai a lugar nenhum.
— Sloane, escuta…
— Não, agora quem escuta é você. Já obedeci você a noite toda, sendo mandada como se eu fosse soldado e você, general. Agora é minha vez. — Puxei a mão dele, dessa vez firme. — Sobe nessa cama, Knox.
Isso arrancou um sorriso dele.
— Brava desse jeito... Isso foi excitante. Faz de novo.
— Não tô brincando. — Apertei a mão dele, sem ceder. — Não transforma isso em piada.
O sorriso ficou, mas mudou algo atrás dele — ficou mais quieto, vulnerável. Não era fraqueza. Knox não sabia ser fraco. Mas... Medo?
Era isso? Medo?
Dei um pa