Ela se levantou.

Eu sorri ao puxá-la pela nuca, trazendo-a para mim. No segundo em que nossas bocas se encontraram, foi uma explosão.

Meus lábios deslizaram pelos dela com intenção lenta, até que comecei a devorá-la — mordendo, provando, tomando posse. A boca dela se abriu, e o gemido que escapou da garganta dela me atravessou inteiro. Eu a beijei mais fundo, mais forte, até não sobrar ar entre nós, sem espaço para dúvida ou medo. Só esse calor, essa vontade, essa atração impossível de negar.

Ela tentou levantar os braços — duas vezes. Eu senti o movimento nos ombros dela, o erguer dos cotovelos. Mas o metal das algemas travava os pulsos, impedindo qualquer avanço. E o som que ela fez — um gemido frustrado, carregado de desejo — fez meu pau pulsar.

Ela estava tão ansiosa. Tão pronta. Tão minha.

Quando finalmente me afastei, nós dois respirávamos como se tivéssemos corrido um contra o outro de olhos fechados. Os lábios dela estavam vermelhos, marcados pelo beijo, e os olhos — ah, aquele