SLOANE
Minhas mãos estavam enlaçadas ao redor do pescoço de Knox enquanto ele me levava de volta pra dentro de casa.
Eu me agarrava nele com as pernas trêmulas. Minha pele ainda estava úmida de tudo que ele tinha acabado de fazer comigo lá fora. Eu nem sabia como ainda estava consciente. Sentia meu corpo esgotado, como se alguém tivesse torcido cada gota de força de mim, mas ainda assim me deixado querendo mais.
Ele só parou uma vez, logo depois que cruzou a porta. Se inclinou, abaixou e tirou os chinelos com a mesma precisão de ontem, quando entramos pela outra porta. Um pé, depois o outro, alinhando perfeitamente ao lado da porta.
E eu só... Observei. Não porque isso fizesse diferença. Mas porque eu simplesmente não conseguia decifrar esse homem.
Eu já o tinha visto entrar em outros lugares sem nem piscar. A casa dos pais dele. Meu apartamento. Um quarto de hotel. Ele nunca ligava pra onde jogava os sapatos. Mas ali? Na casa dele, ele fazia questão.
Por quê?
Como se ele fosse respond