No dia da cirurgia, Bruno ainda não tinha voltado.
Diogo ficou furioso. Para demonstrar a importância que davam à Helena, ele foi pessoalmente ao hospital, acompanhado de Vitor, Tomás e suas esposas.
Ao chegarem, era inevitável que precisassem ser recebidos adequadamente. Felizmente, dona Iara, que estava sempre ao lado da avó de Helena, sabia lidar com tudo e garantiu que a etiqueta fosse mantida perfeitamente.
Diogo, sempre atento ao equilíbrio da situação, disse:
— Foi o Bruno quem errou com você. Depois, ele vai ter que se desculpar como deve.
Mas Helena já não se importava mais.
Naquele momento, a única coisa que queria era estar ao lado de sua avó. Quanto ao homem que estava se divertindo por aí, que seguisse seu próprio destino.
Diogo respeitou sua vontade e saiu do quarto, deixando Helena e a avó a sós.
A luz amarela e quente iluminava os fios de prata da idosa, cada um brilhando como se fosse novo.
A avó se apoiava no travesseiro, segurando firme a mão da neta.
Ela não temia a