No escritório de Diogo, estavam Tomás e Bruno, a sós.
No ar, havia o leve aroma de pinho. Bruno acendia incenso para o avô, com um semblante devoto. Ao lado, Tomás falou de súbito:
— Bruno, quero que você jure que não tem nada a ver com a questão da Melissa! Se você jurar diante do seu avô, eu posso acreditar em você.
Bruno abaixou os olhos. Logo depois, um leve sorriso surgiu em sua expressão.
— Pai, desde quando o senhor começou a ter pena dela?
— Eu nunca gostei dela, Bruno, você sabe disso. — O olhar de Tomás era firme. — Estou te dizendo para jurar por você mesmo, preciso ter certeza de que não está envolvido.
Bruno deu um passo atrás, levantou a cabeça e fitou o retrato do avô em vida, murmurando quase para si mesmo:
— Pai, você está pensando demais! A morte da Melissa não tem nada a ver comigo. Antes, eu apenas impedia que matassem ela. Agora que não a protejo mais, num lugar cheio de loucos como aquele, um acidente é a coisa mais normal do mundo.
Tomás encarou o filho, como se