Helena franziu levemente a testa.
O corpo dela foi pressionado por outro quente e firme.
Uma mão masculina segurou a sua, e então tudo se tornou uma confusão. No meio daquele turbilhão, o rosto ardente de Bruno se aproximou do seu pescoço. A voz baixa e rouca dele sussurrou, carregada de sensualidade:
— Correndo para o quarto de um homem tão cedo da manhã... Qual a sua intenção?
Helena não conseguiu se desvencilhar. Pelo jeito dele, ela adivinhou: Bruno estava com febre.
Seu corpo macio estava sendo apertado contra o dele. Ele não fez nada imprudente, mas esse simples contato já deixava qualquer mulher com as pernas bambas, além do fato de que eles tinham memórias incontáveis de momentos íntimos assim que acabavam em...
Quando Helena falou, a voz saiu fragmentada:
— Vim pegar as roupas do Gonçalo.
Os lábios finos de Bruno roçaram seu pescoço delicado. Depois, subiu alguns centímetros, encontrando seus lábios para um beijo. Sua voz, confusa e rouca, murmurou:
— Então você realmente esco