Na manhã seguinte, uma chuva torrencial caía.
Um carro preto parou lentamente em frente ao edifício do Grupo Glory.
O motorista deu a volta e abriu a porta traseira. Helena desceu do carro segurando um guarda-chuva preto. A chuva era tão intensa que parte de sua roupa logo ficou molhada.
Ao lado do carro, a secretária Juliana já a aguardava.
Ela conduziu Helena até o escritório no último andar e lhe serviu uma xícara de chá. Em voz baixa, Juliana a informou:
— O Sr. Bruno está em uma reunião, mas deve terminar em breve. Por favor, aguarde um momento.
Após dizer isso, Juliana saiu.
Helena não se sentou. Ela estava de pé diante de uma enorme janela panorâmica, contemplando a vista de grande parte da Cidade D. A paisagem estava envolta em uma névoa de chuva fina, que encharcava as ruas e, quem sabe, apagava o fervor de tantos jovens sonhadores.
Ela ficou ali por muito tempo, a ponto de esquecer o momento em que se encontrava.
Por um instante, parecia que ainda era como antigamente, quan