Helena riu de raiva, ele era mesmo um descarado.
Assim que ela desceu do carro, Bruno também desceu, dizendo que estava com fome e queria que Helena preparasse um macarrão para ele. Naturalmente, Helena se recusou. Mas Bruno entrou à força no pequeno apartamento, dizendo que queria ver seu “filho”, Denis.
Bruno estava como chiclete grudado, impossível de se livrar.
Helena foi para o quarto, deixando homem e cachorro sozinhos, trocando carinhos como velhos amigos.
Bruno agia como se estivesse em casa. Encheu a tigelinha de Denis com água potável, deu uns petiscos, e só então foi à cozinha preparar um lanche noturno. Ele tinha voltado de viagem a trabalho em outra cidade, e de fato estava com fome.
O corpinho de Denis girava em volta das pernas compridas de Bruno, latindo animado. Nos olhinhos negros e brilhantes, só se via amor.
Bruno estava há mais de 20 horas sem dormir, mas ainda assim deu um banho caprichado e cheiroso em Denis. À noite, dormiram juntos no sofá da sala, com Denis en