Às cinco da manhã, Bruno foi chamado de volta ao centro da cidade por uma ligação.
O estado de Melissa piorou, com complicações, e após duas horas de socorro ela finalmente saiu do perigo.
Bruno não dormiu a noite toda e não aguentou mais, adormeceu no sofá. Ele teve um sonho, no qual voltou à margem do Rio Ima, sonhou com o pôr do sol magnífico daquela tarde, ele e Helena sentados lado a lado no parapeito de concreto da barragem, Helena com um cavalete nas costas, e na tela uma pintura do jovem Bruno...
“— Bruno, será que entre nós sempre vai ter fidelidade? Será que nunca vamos abandonar um ao outro?”
“— Sim! No coração de Bruno, Helena é o mais importante.”
“— Então, Bruno, vamos nos casar.”
“— Helena, Helena...” Bruno murmurava baixinho, acariciando as costas da esposa.
Ela voltou, ela não foi embora. Helena havia dito que entre eles nunca haveria traição nem abandono, e ela ainda se lembrava das promessas que fizeram...
Melissa ficou parada, imóvel.
No começo, ao ouvir que Bruno e