Harley saiu do hospital e voltou correndo para casa. Assim que o carro parou, ela perguntou ao Kleber:
— Onde está o Tomás?
Kleber, segurando o riso ao ver o estado dela, apontou para o escritório da casa e disse:
— Está conversando com o Sr. Vitor.
Harley nem se importou com a aparência. Naquele momento, seu coração só pensava no netinho.
No escritório do segundo andar, o aroma de chá pairava no ar. Tomás e Vitor estavam discutindo negócios. Com Bruno fora por dois meses, a empresa estaria cheia de coisas para resolver, era necessário que alguém de confiança assumisse o comando. A proposta de Tomás era que Vitor fosse trabalhar na empresa.
Os dois conversavam quando Harley, descabelada e tropeçando de ansiedade, entrou de supetão e soltou um grito aflito:
— Tomás!
Tomás levou alguns segundos para reagir, repreendendo:
— Desse jeito, vão pensar que seu marido morreu!
Harley só então viu Vitor ali e ficou um pouco sem jeito, murmurando:
— Ah, o cunhado também está aqui. — Ela prendeu o