Capítulo 155
Após um tempo, Bruno disse com voz calma:

— Melissa, descanse bem.

Ele desligou o telefone.

Ao anoitecer, ele dirigiu de volta para a Mansão Torrente.

Ao entrar no hall de entrada, o mordomo perguntou, como de costume, se ele gostaria de um lanche noturno. Bruno balançou a cabeça levemente e subiu devagar para o segundo andar, empurrando a porta do quarto principal.

Ele nunca havia se sentido tão exausto.

Sem acender a luz, sem tirar a roupa, ele se deitou diretamente na cama, cobrindo os olhos com a mão. Ficou ali, em silêncio absoluto, simplesmente deitado.

No meio da noite, começou a chover.

A chuva caía suave e constante, como se pingasse diretamente no coração de alguém.

O coração de Bruno estava úmido. Ele se lembrou, confusamente, de todos aqueles anos de glória e extravagância que, na verdade, tinham sido ao lado de Helena.

Com a partida de Helena, tudo o que restava em seu mundo era cinzas.

Ele não queria desistir, mas as palavras de Agnes ecoavam repetidamente em sua mente:

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