Agnes, com lágrimas nos olhos, disse:
— Sim.
Ninguém estava mais feliz do que Agnes. Ela era mãe e mulher, e sabia muito bem o quanto a infertilidade machucava uma mulher. Agora que sua filha estava grávida, não importava se a criança era da família Lima ou não, afinal, estavam na área da família Cunha, então essa criança pertencia a Helena.
Ela e o marido discutiram sobre o futuro da criança: o gênero, a cor das roupinhas, até a escola já estavam planejando.
Helena ficou muito emocionada. Ninguém dizia que a criança era da família Lima, nem tentava convencê-la a não ter o bebê, todos pensavam apenas em como cuidar bem da criança.
Ela abaixou a cabeça e acariciou a barriga, pensando: “Essa criança vai ter um futuro esplêndido... Eu vou ser mãe.”
A noite estava calma. Helena estava encostada no sofá da sala, com a mão na barriga, pensando no futuro do bebê.
De repente, ouviu um barulho lá fora, misturado com a voz dos empregados. Helena se levantou para abrir a porta e ver o que estava