A porta do banheiro se abriu. Quem entrou foi Fabrício.
Assim que entrou, viu Helena encostada na parede, com a mão sobre a barriga. A expressão no rosto dela tinha um ar de santidade, era o mesmo olhar que a mãe dele tinha quando olhava para ele.
O rapaz ficou imediatamente louco:
— Você está grávida? Como pode estar esperando o filho dele? Vocês não tinham terminado? Como pode ter um filho assim?
Era a primeira vez que ele gostava de uma mulher, a primeira vez que queria se casar, e finalmente esperava que ela tivesse cortado relações com o ex, mas eis que eles estavam unidos pela vida do bebê.
Fabrício ficou furioso ao extremo e quis sair imediatamente. Pensou nisso e fez isso, saiu batendo a porta com força.
Dois segundos depois, o rapaz voltou, havia se acalmado sozinho. Ele se agachou ao lado de Helena, tocou sua barriga cuidadosamente e olhou para ela.
Helena não o impediu.
Fabrício estava internamente feliz, pensando: “Ela só deixa eu tocar a barriga porque gosta de mim.”
Ele d