À noite, um Rolls-Royce preto entrou lentamente na Mansão dos Lima.
A porta do carro se abriu, e Bruno desceu com elegância. Sua postura era ereta e nobre, todo ele exalava uma aura de dignidade difícil de descrever.
Ele empurrou a porta do escritório, deixando o vento noturno entrar junto.
Diogo estava jogando xadrez sozinho, e ao ouvir a porta se abrir, não resistiu à zombaria:
— Ora, ora, o nosso grande artista voltou. Está aproveitando bastante os comentários distorcidos na internet, não é? Um monte de garotinhas te chamando de “marido”.
Bruno já tinha visto tudo aquilo.
Ele se sentou diante de Diogo, disposto a acompanhá-lo na partida.
— Não gosto de mulheres que se jogam para cima de mim.
Diogo soltou um riso frio:
— Helena também não se joga para cima de você, mesmo assim você não soube valorizar, se separou dela num piscar de olhos.
Bruno colocou uma peça no tabuleiro, dizendo:
— Ela sempre será minha esposa.
Os olhos de Diogo brilharam:
— O que quer dizer com isso?
Antes que p