O desejo de Bruno foi despertado por ela.
Helena estava um pouco irritada. Não queria vê-lo; os advogados cuidariam do divórcio.
Ela tentou fechar a porta, mas Bruno foi mais rápido. Com um simples movimento do pé, impediu que ela se fechasse e, sem esforço algum, entrou no apartamento...
Assim que a porta se fechou, Helena foi envolvida pelos braços do homem.
Bruno a segurou pela cintura fina, puxando ela com força contra si. Ele a beijava com uma intensidade quase insana, e Helena não conseguia se desvencilhar. Entre tropeços e suspiros entrecortados, os dois acabaram diante do sofá.
No macio estofado, Bruno claramente tinha vantagem.
Ele nunca havia sido assim!
A luz intensa iluminava a sala, e a voz suave e ofegante de Helena parecia incapaz de trazê-lo de volta à razão. Só quando Bruno avistou uma pequena pinta avermelhada é que seu ímpeto cego arrefeceu um pouco.
Com a respiração pesada, ele aproximou os lábios quentes da orelha de Helena e perguntou, com a voz ro