Jacó observou o rosto corado e a expressão tímida de Gisele, e o sorriso em seus olhos se aprofundou.
— É mesmo? Achei que você gostasse de homens assim.
Sua voz era preguiçosa, com um tom provocador que parecia acariciar os ouvidos.
Gisele percebeu a insinuação e ergueu os olhos, lançando um olhar de leve reprovação para ele.
— Tio, você está mesmo ficando cada vez mais brincalhão.
Jacó sorriu levemente, desviando o olhar para o pé machucado dela. Seus lábios se apertaram por um momento antes de perguntar com suavidade:
— Seu pé ainda dói?
Gisele balançou a cabeça e sorriu gentilmente:
— Já não dói mais. Dessa vez, obrigada, tio. Ouvi da Agatha que você passou dois dias me procurando. Sinto muito por ter te preocupado tanto.
Jacó voltou a olhar para ela, seus olhos fixos nos dela enquanto respondia com seriedade:
— Não foi preocupação. Foi medo.
Gisele ficou surpresa. Seus olhos, claros como água, encontraram o olhar profundo dele. Seu coração começou a bater mais rápido, e um sentime