Quando Rafael estava andando pelos corredores do hospital seu celular ceçou a vibrar.
- Sim Marcos?
- Olá senhor, estou no hospital, onde posso encontrá-ló?
- Certo, estou indo para o quinto andar, quarto 216.
- Certo, estou subindo.
Quando chegaram na porta do quarto 216, Rafael segurou a maçaneta por alguns segundos, respirou fundo, como se precisasse de força para entrar. Então abriu devagar.
Marcos entrou logo atrás dele, curioso, mas também sem saber exatamente como se portar diante daquela situação.
Assim que seus olhos encontraram Lily deitada na cama, pálida, conectada aos aparelhos, Marcos ficou completamente sem reação. Seu rosto mudou na hora, como se não soubesse se olhava para ela ou se olhava para Rafael.
— Meu Deus... — sussurrou ele, segurando a mochila contra o peito.
Rafael caminhou até a lateral da cama, segurou de leve a mão de Lily e ficou em silêncio por alguns segundos.
Marcos, meio sem jeito, se aproximou devagar.
— É... é ela, senhor? — perguntou com a voz bai