Assim que abriram a cavidade abdominal, confirmaram o pior: uma artéria rompida estava despejando sangue rapidamente. O campo cirúrgico se encheu de vermelho em questão de segundos.
— Sucção! — ordenou em voz alta, tentando manter o controle. — Pinça!
O batimento cardíaco de Lily disparava, depois caía, depois subia de novo, como se ela estivesse oscilando entre a vida e a morte a cada segundo.
De repente, um alarme soou.
— Pressão em queda! — avisou uma das enfermeiras, com os olhos arregalados. — Ela tá entrando em choque hipovolêmico!
— Não! Segura ela! Aumenta a noradrenalina, mais volume, mais sangue! — Gabriel respondeu, com o coração disparado.
Seu olhar estava focado, as mãos tremiam levemente, mas ele não podia fraquejar. Lutava contra o tempo, tentando localizar o ponto exato do sangramento.
— Achei… achei! — exclamou, segurando a artéria com a pinça. — Me dá fio! Fio!
Enquanto começava a sutura, o monitor apitou de novo.
— Parada! Ela entrou em parada! — gritou a enfermeira