Do outro lado, na mansão da família Barbosa.
— Sogra, o mordomo voltou. — Clara massageava os ombros da Sra. Barbosa e, com seu olhar atento, notou a figura apressada entrando do lado de fora.
A Sra. Barbosa abriu os olhos.
— Como foi o andamento das coisas?
— Sra. Barbosa, o remédio foi entregue e o recado foi passado.
— Ela disse algo?
— Falou algumas coisas, parecia que já sabia que eu iria.
— Ainda bem que ela tem uma noção. Você viu ela tomar o remédio? — Clara ironizou.
— Isso não. Mas a Srta. Vanessa parecia bastante cooperativa.
— Que descuido. — Clara franziu a testa. — Como você sabe que ela não jogou fora logo depois? E se realmente acabar grávida? Ela poderia usar isso para se impor!
A Sra. Barbosa comentou friamente:
— Se esse dia chegar, quem vai sofrer é ela. Você sabe muito bem que a família Barbosa não reconhece filhos ilegítimos, não é?
O rosto de Clara empalideceu, como se tivesse se lembrado de algo desagradável, e seus ombros tremeram levemente.
A Sra. Barbosa se